quinta-feira, 19 de maio de 2011

Dia Nacional de Mobilização pelo Direito à Moradia

Do sitio: http://www.unmp.org.br/


Dia Nacional de Mobilização pelo Direito à Moradia
A União Nacional por Moradia Popular vai às ruas, neste 19 de maio de 2011, para reafirmar a luta pelo Direito à Moradia e à Cidade, na defesa da participação popular, da reforma urbana e da autogestão nas políticas públicas. Realizaremos 25 manifestações em 12 Estados brasileiros.

Não podemos assistir calados à tragédia urbana que se abate sobre nossas cidades, com milhões de famílias vivendo em áreas de risco, bairros sem infra-estrutura, ameaçadas de despejo e excluídas de nossas cidades. Defendemos a autogestão como um avanço de qualidade na produção habitacional e na organização das famílias. Queremos avançar para que o Brasil tenha uma política habitacional e urbana que inclua todos e todas.


Veja onde a UNMP estará nas ruas neste 19 de maio!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Churrasquinho de Metrô

Mais uma vez a cidade de São Paulo se revela (para quem ainda duvide) como um verdadeiro campo de batalha.  Disputas e interesses sobretudo sócio-econômicos colocam a necessidade de nos posicionarmos e sermos cada vez mais críticos aos rumos das cidades. A Copa do Mundo e o Metrô paulistano vêem acirrando cada vez mais a situação. A "Gente diferenciada" mencionada por uma associação de moradores de Higienópolis acarretou em um grande manifestação no mesmo bairro neste útimo domingo confira a baixo um  texto da Raquel Ronik publicado no Estadão sobre o "Churasco da Gente Diferenciada".  
http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,licoes-do-churrascao,719243,0.htm
Segue abaixo algumas fotos sobre o "evento" publicado em seu blog.





quinta-feira, 5 de maio de 2011

Bairro educador: impressões

Cena do Doc. "Heliópolis, Bairro Educador". Foto divulgação

Nesta segunda-feira (02/05) o grupo do Centro Cultural da Juventude/ Tomie Othake (qual faço parte enquanto Monitor Cultural) dentro de nosso espaço de formação, fomos visitar o bairro educador de heliópolis. Uma grande experiência que nos ajuda a pensar cada vez mais a cidade como um organismo vivo e sobretudo interligado. Além de mostrar os limites do poder público, este exemplo coloca a necessidade de intervirmos nos espaços da cidade. E como atitudes sérias e organizadas, podem sim fazer a diferença em um espaço em conflituoso e segregado em diversos aspectos 
O bairro mostra de forma clara e objetiva que ainda é possível, apesar de todas dificuldades, reorganizar o espaço. E coloca-lo a serviço não só dos 190 mil habitantes de Heliópolis, mas pensar como incluir a parcela majoritária da cidade na cidade. 
O pólo educador fora idealizado em parceria com a comunidade e reúne Emei's, Emef Presidente Campos Salles (que tem uma grande importancia e comtribuição para o projeto) uma Etec, além de quadras, cinema, palco de teatro, biblioteca e área para exposições.
Após assistirmos um documentário sobre a história do bairro/projeto, tivemos o prazer de conversar com uma pessoa fundamental nessa história o diretor da Emef Pres. Campos Salles, Braz Nogueira que assume a direção da escola no final dos ano 90. Braz irá aplicar de forma adaptada para o contexto vivido um método similar ao da Escola da Ponte. O que totalmente inovador dentro da triste realidade do ensino público. Em uma de suas falas Braz coloca algo fundamental "a escola deteve o monopólio da educação e agora não está mais dando conta". O que se revela perigoso, uma vez que o ensino público é de má qualidade. Ou seja, é de extrema importância colocarmos a educação de forma mais ampla - pensar em espaços integrados e educadores. Todo espaço como um espaço educador, ser e estar.

Foto Gerson Oliveira
A atual disposição das cidades nos coloca em um amplo desafio. Seus problemas não se resolvem apenas com ações localizadas não continuas. A mobilidade e acesso a cidade devem incluir de forma concreta (não apenas via mercado de consumo) todas as camadas da sociedade. Ou seja, a questão é de acesso, não apenas de dar "um passinho para o lado que tem mais gente para entrar", como se diz dentro dos transportes públicos urbanos. A questão é propor espaços dignos e de qualidade interligando: Transporte, Educação, Moradia, Trabalho e Cultura. Ou seja, acabar com a centralidade - alicerce premente da segregação urbana.

Para saber mais assista o documentário "Heliópolis, Bairro educador" de André Ferezini